Teve início nesta terça-feira (19), em Sinop, a 480 km da capital, a terceira edição da feira agropecuária Norte Show, com a participação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e de projetos de pesquisa apoiados pela Fundação Uniselva.

Entre os projetos e ações apresentados no estande da UFMT, no parque tecnológico da Acrinorte, estão os do Laboratório de Ictiologia Tropical (LIT), dedicados ao estudo de peixes, em especial, os de rios e riachos localizados nas proximidades das bacias dos rios Xingu e Tapajós, na área de transição entre a Amazônia e o Cerrado.

Segundo a coordenadora do LIT, professora Lucélia Nobre Carvalho, serão apresentadas à comunidade informações sobre as atividades da Universidade, tais como cursos de graduação e de pós-graduação, projetos de pesquisa e atividades de extensão, e ações do laboratório.

“O LIT participa expondo itens da coleção ictiológica, produção científica, projetos em andamento, conscientização ambiental e esclarecendo dúvidas dos visitantes”, elenca a professora.

Conforme a docente, esta é uma oportunidade de aproximação e estabelecimento de parcerias entre a academia e atores da sociedade.

“Considerando que o evento recebe visitantes locais, regionais, estaduais e de outros estados, acreditamos que seja uma excelente oportunidade para a universidade promover a integração da academia com os demais atores da sociedade e promover parcerias técnico-científicas”, destaca Lucélia.

A Norte Show é realizada pela Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte) e Sindicato Rural de Sinop. A feira segue até esta sexta-feira (22).

Projetos

Por meio de termos de cooperação técnica e financeira com a Companhia Energética Sinop e a Biocev Serviços de Meio Ambiente, o LIT, ligado ao Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais (ICNHS), do câmpus do universitário de Sinop, desenvolve três projetos com apoio administrativo e gestão financeira da Fundação Uniselva.

Na área de influência da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, o LIT realiza o Monitoramento Genético da Ictiofauna para obtenção de informações dos parâmetros genéticos que permitam estimar as alterações na composição da fauna íctica e na genética das populações das espécies-chave, visando acompanhar a evolução das mesmas, em decorrência das mudanças impostas pelas obras e implantação da usina.

E, também, o projeto intitulado Sirius - a Luz de 4ª geração no biomonitoramento da ictiofauna da UHE Sinop no rio Teles Pires cujo objetivo é utilizar a alta tecnologia de recursos do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) para analisar, de forma interdisciplinar, os efeitos da UHE Sinop.

Estes dois projetos são financiados pela Companhia Energética Sinop, também denominada Sinop Energia, responsável pela construção e operação da usina.

Mais recentemente, foi oficializada parceria com a Biocev Serviços de Meio Ambiente para desenvolvimento do projeto Mustelídeos – o efeito da UHE Belo Monte na assinatura isotópica de Pteronura brasiliensis (ariranha) e Lontra longicaudis (lontra). O extrato do termo de cooperação técnica e financeira foi publicado no Diário Oficial da União, dia 8 deste mês.

Outras informações sobre o laboratório em litufmtsinop.com.

Por Assessoria de Comunicação/Fundação Uniselva
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