Com apoio da Uniselva, centros multiusuários fomentam a pesquisa e a produção de conhecimento em MT

  09/05/2023    Willian Gomes/UFMT


Foto: Willian Gomes/UFMT

Além de apoiar inúmeros projetos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a Fundação Uniselva também é intermediária no fomento dos centros multiusuários da instituição, a exemplo do Centro de Pesquisa Multiusuário do Araguaia (CPMUA), localizado no câmpus da UFMT de Barra do Garças.

Nestes espaços compartilhados são ofertadas não só as instalações físicas adequadas, mas também equipamentos e instrumentos utilizados em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento, otimizando assim o acesso aos recursos tecnológicos, inclusive de equipamentos de alto custo.

Atualmente, a UFMT possui este tipo de espaço multiusuário nos campi de Cuiabá, Barra do Garças e Sinop. Todos são vinculados à Rede Multiusuária de Pesquisa, criada no ano passado pelo Conselho Universitário da instituição, que também criou Comitê Gestor desta rede, que está vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPEQ).

Clique AQUI e AQUI para acessar as duas resoluções de criação citadas acima.

“A proposta da Rede Multiusuária de Pesquisa é otimizar a alocação de recursos financeiros obtidos nos projetos de infraestrutura de pesquisa, bem como possibilitar o melhor uso dos equipamentos de pesquisa de alto custo. Sabemos que é uma tendência das financiadoras o investimento em infraestruturas compartilhadas”, destacou o pró-reitor de Pesquisa da UFMT, professor Leandro Dênis Battirola.

A criação da rede foi considerada um avanço para a comunidade acadêmica, já que o mapeamento destes espaços amplia a possibilidade de captação de recursos e parcerias.

“A rede também objetiva ampliar as interações entre diferentes grupos de pesquisa, e consequentemente o atendimento às demandas sociais vindas de diferentes segmentos produtivos de Mato Grosso”, disse ainda o pró-reitor de Pesquisa.

Para a coordenadora do CPMUA, professora Madileine Américo, este modelo de espaço multiusuário pode ser considerado o “futuro da pesquisa”, uma vez que se aproxima do setor produtivo, não ficando restrito apenas à universidade.

Madileine coordena o centro de maior estrutura para pesquisa da UFMT, com área de 495 m², constituído por Laboratórios de Bioensaios, Laboratórios de Ciências de Materiais e Laboratórios de Análises Agrícolas, voltados a três principais áreas: agronomia, bioensaios e ciência de materiais.

O local também abriga equipamentos como: difração de raios-X (DRX), espectrofotometria no infravermelho (FTIR), análise térmica e termogravimétrica (DSC/TG), microscopia de varredura, confocal e óptica e teve também aquisições nos últimos anos como: granulador de fertilizantes, forno de grafite, fluorescência de raios-X e cromatógrafo gasoso com detector de massa.

O CPMUA atua prestando serviços pontuais e também por contratos com empresas especialmente voltadas ao agronegócio.

“Ao prestar serviços altamente especializados, o CPMUA consegue se aproximar do setor produtivo, da própria academia e isso traz recursos para as pesquisas da própria universidade, forma pesquisadores capazes de atuarem com equipamentos que normalmente eles não teriam acesso, permite que as publicações ganhem notoriedade em revistas mais conceituadas. Além disso, mostra para a sociedade que estamos acessíveis, que a gente pode discutir os problemas científicos de uma empresa, por exemplo, tentando apresentar soluções”, destacou a coordenadora.

Por Assessoria de Comunicação/Fundação Uniselva
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