Projeto apoiado pela Uniselva contribui para a alfabetização dos povos indígenas de MT
19/04/2023 Jana Pessôa/Governo de MT
Saberes Indígenas na Escola é um programa de formação continuada que busca atender especificidades da educação indígena, com foco na alfabetização
Dia 19 de abril deixou de ser o Dia do Índio e passou a se tornar o Dia dos Povos Indígenas, a partir da Lei 14.402/2022. Inclusive, 2023 é o primeiro ano em que a data é celebrada com o novo nome. A justificativa para a mudança, é que a nova nomenclatura amplia e explicita a diversidade dos povos originários e a antiga, já havia se tornado ultrapassada e pejorativa.
E não foi só a mudança de nomenclatura que os povos indígenas ganharam em 2023. Este também é o primeiro ano que o Brasil tem um ministério totalmente voltado para o diálogo e a criação de políticas públicas voltadas a este público, que é o Ministério dos Povos Indígenas, comandado pela ministra Sônia Guajajara.
Mato Grosso é o sexto estado brasileiro com maior número de pessoas autodeclaradas indígenas, segundo o Censo Indígena 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De pouco mais de 3 milhões de pessoas no estado, mais de 42 mil se consideram indígenas, o que representa 1,4% da população de Mato Grosso.
Os costumes dos povos indígenas, bem como sua cultura devem ser amplamente respeitados. E é com este conceito que o Projeto Saberes Indígenas na Escola atua nas mais diversas comunidades indígenas que são atendidas desde 2019.
O projeto é coordenado pela professora Beleni Grando, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Rondonópolis e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) e conta com o apoio da Fundação Uniselva.
O Saberes Indígenas na Escola é um programa de formação continuada que busca atender as especificidades da educação escolar indígena, em especial na alfabetização. Para isso, a universidade atua diretamente com os professores indígenas – cerca de cem profissionais – em 10 comunidades do estado.
A formação dessas pessoas se dará levando em consideração todas as especificidades linguísticas e culturais de cada comunidade para que chegue a seu objetivo final, que é a alfabetização. E o resultado do projeto é a elaboração de material didático que será utilizado pelas comunidades, de acordo com a demanda de cada uma delas.
Por Assessoria de Comunicação/Fundação Uniselva
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