Diretor-geral da Fundação Uniselva participa da abertura do "Agro: Tecnologias e Aplicações"

  24/05/2022    

O diretor-geral da Fundação Uniselva, professor Joanis Tilemahos Zervoudakis, participou, na manhã desta terça-feira (24), da cerimônia de abertura do "Agro: Tecnologias e Aplicações Espaciais", evento presencial realizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e demais parceiros, no Centro de Eventos Senai Cuiabá.

Com o envolvimento da academia e instituições públicas e privadas, o evento visa contribuir com o setor do agronegócio, apresentando estudos de casos e soluções inovadoras baseadas no uso de tecnologias espaciais voltadas ao aprimoramento da produção agrícola e ao desenvolvimento do setor de forma sustentável.

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), pasta da qual a AEB é autarquia, "a ideia é que o conhecimento adquirido inspire soluções inovadoras para os problemas enfrentados no setor e viabilize, a partir da utilização de tecnologias espaciais, um aprimoramento das práticas agrícolas. Também é esperado um melhor gerenciamento das culturas, a modernização dos processos produtivos representando assim uma oportunidade de sustentabilidade econômica, social e ambiental de toda a cadeia produtiva".


Os professores da UFMT Marcelo Biudes (Instituto de Física), Leandro Battirola (pró-reitor de Pesquisa), Joanis Zervoudakis (diretor-geral da Fundação Uniselva)
e Jackson Resende (pró-reitor de Ensino de Pós-graduação)  presentes à cerimônia de abertura do "Agro: Tecnologias e Aplicações Espaciais".

Também participaram o senador Wellington Fagundes (PL); o reitor da UFMT, Evandro Soares; a chefe adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento na Embrapa Territorial, Lucíola Alves; e o 2º vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Marcos da Rosa; entre outros convidados e autoridades.

O ministro do MCTI, Paulo Alvim, destacou a relevância do encontro no estado.

“Fazer esse evento em Mato Grosso, pensando o agro com tecnologias espaciais e de satélites demonstra o quanto precisamos dessas tecnologias”, avaliou.

Alvim lembrou que o Brasil, com o uso da tecnologia, deixou de ser importador de alimentos para alimentar quase um bilhão de pessoas no mundo, com o desafio de alimentar metade da população global até 2050.

“O desafio vai pela transversalidade das outras tecnologias que vão levar transformação digital, satélites, conectividade, acelerando tremendamente e garantindo aumento de produtividade e sustentabilidade do agronegócio brasileiro”, afirmou.

Sobre sustentabilidade, o ministro ressaltou que o agronegócio brasileiro já tem produção sustentável, e as tecnologias espaciais vão dar segurança e garantir melhores práticas de produção de baixo carbono.

O ministro concluiu sua fala tratando sobre o novo momento do programa espacial brasileiro.

“Não temos dúvidas de quem vai acelerar o uso de soluções satelitais no país é o agro e o setor privado”, pontuou. “Avançar na tecnologia espacial não é só ir para o espaço, mas também se apropriar das tecnologias espaciais para melhorarmos o planeta”, concluiu.

Para o reitor da UFMT, "o evento é a oportunidade para apresentarmos aquilo que estamos pensando como projeto estratégico de desenvolvimento regional a partir das tecnologias aeroespaciais, das imagens de satélites, principalmente voltando para a produtividade e a sustentabilidade”, explicou o professor Evandro Soares da silva.

Neste sentido, a UFMT e a AEB já têm assinado um protocolo de intenção, que visa abrigar todas as iniciativas na área de tecnologias aeroespaciais que possam ser realizadas em parceria entre as Instituições.

“Hoje, a Universidade trabalha muito com o sensoriamento remoto, usando imagens de satélite para determinar a transpiração de água, a quantidade de carbono que é fixada nas plantações, fazer estimativas de colheita e ainda outras aplicações”, disse o professor Marcelo Biudes, do Instituto de Física (IF).

O evento foi idealizado pela Agência Espacial Brasileira (AEB-MCTI) em decorrência de diálogos interinstitucionais e identificação de sinergias com a UFMT, a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci-MT), o Parque Tecnológico de MT, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Instituto Senai de Tecnologia Mato Grosso, no que diz respeito à aplicação de tecnologias espaciais na agricultura, voltadas ao aprimoramento da produção e ao desenvolvimento do setor de forma sustentável.

Por Assessoria de Comunicação/Fundação Uniselva
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