O evento apoiado pela Fundação Uniselva reúne representantes de mais de 30 países

Teve início nesta quinta-feira (19), no auditório da Secretaria de Tecnologia Educacional (Setec) da UFMT em Cuiabá, o 9º Congresso Internacional de Sustentabilidade Ambiental e Territorial. O evento amplamente apoiado pela Fundação Uniselva reúne representantes de mais de 30 países e se estende até esta sexta-feira.

Realizado em parceria entre o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), a UFMT, a Fundação Uniselva, a Fundação Fisat e outras entidades, o congresso promove o debate sobre questões ambientais globais que afetam diretamente os territórios e as populações locais.

Presente na solenidade de abertura, o superintendente da Fundação Uniselva, Carlos Eduardo Guerreiro, destacou que ao apoiar e participar do encontro, a fundação reitera seu compromisso em colaborar para a construção de soluções que possam impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente.

O reitor da UFMT, professor Evandro Soares da Silva, ressaltou que ao sediar o encontro, a universidade contribui com a finalidade estabelecida de criar um espaço para diálogos aprofundados sobre a sustentabilidade, especialmente apoiado no Direito.

O Ministro Público do Peru, Antonio Fernández Jeri, ressaltou o papel do congresso como um espaço essencial para o intercâmbio de conhecimento e experiências entre países latino-americanos.

Figura central na organização do congresso, o professor Luiz Alberto Scaloppe, membro do conselho diretor da UFMT, citou a integração entre diferentes setores da sociedade na busca por soluções ambientais com um dos principais resultados esperados e já alcançados.

O evento contou também com a participação do presidente da Fundação Fisat, professor Julián Mora Aliseda, da Universidade de Extremadura, na Espanha. Em seu discurso, o docente destacou a importância de uma visão multifacetada nas discussões sobre sustentabilidade."Esse é um encontro de transversalidade, porque o meio ambiente e a sustentabilidade têm de ser vistos por meio de muitas perspectivas”.

Além disso, Cristina Seixas Graça, presidente da Rede Latino-Americana de Ministério Público Ambiental (Redempa), abordou a urgência de se discutir questões climáticas, especialmente diante da crise que afeta diversas regiões da América Latina.

“Há uma troca relevante de experiências e estratégias para a América Latina, que também enfrenta crises semelhantes, como o que está acontecendo na Bolívia e no Equador, com seca intensa e incêndios. Essa troca de experiências viabiliza a construção de estratégias e planos de ação conjunta, além de ações específicas para cada país”, explicou.

A programação incluiu também a apresentação da coleção “Diagnósticos Socioambientais - MT”, pelo professor Luiz Alberto Esteves Scaloppe, e com a palestra de abertura “Políticas Territoriais e Ambientais em um Mundo Global”, do professor Julián Mora Aliseda.